Dinheiro e sorte propiciaram nesta sexta-feira, 8 de agosto de 2008, a mais bela cerimônia de abertura da história dos Jogos Olímpicos da era Moderna. Com um investimento recorde de US$ 43 bilhões, a China recebeu a 26ª edição das Olimpíadas de Verão, regida sob o número oito, o da prosperidade, segundo a milenar tradição chinesa. Não é a toa que a cerimônia de abertura começou pontualmente às 8h da noite (horário de Pequim; 9h de Brasília).
A tão temida chuva que poderia estragar a festa no Estádio Olímpico de Pequim, o Ninho do Pássaro, não deu as caras. Com tudo a favor, a história da China ilustrada de forma muito peculiar pelo renomado cineasta Zhang Yimou foi a protagonista.
Fatos que evidenciam a evolução cultural e econômica do país em um passado distante foram trazidos à tona dentro de 1h10 de sons, cores e fogos. Já fatos mais atuais, relacionados ao século 20 – como a guerra civil, a invasão japonesa e o regime maoísta –, além da atual polêmica envolvendo o Tibete, foram sumariamente ignorados. Até mesmo o meio-ambiente, tão castigado pela poluição em Pequim, foi lembrado.
Por três anos, a organização dos Jogos de Pequim trabalhou arduamente para compor a maior e melhor abertura da história das Olimpíadas. Alguns podem se queixar de que faltou naturalidade, em detrimento à mecânica de todas as passagens montadas durante a cerimônia, porém não há como se negar a beleza do evento. Que venham as competições e a briga pelas 302 medalhas de ouro em 28 modalidades. Os Jogos prosseguem até o dia 24 de agosto.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Oito da sorte abençoa abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim
Gazeta do Povo
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Olimpíadas 2008
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