terça-feira, 28 de abril de 2009

A juventude, as redes sociais e a política

João Arruda

A Internet provoca mudanças de comportamento e nas formas de relacionamento. Os sites de relacionamento, que há pouco tempo era mera diversão de adolescente, começa a ser incorporado como importante veículo de comunicação.


Uma pesquisa feita no Congresso mostrou que 75% dos 513 deputados federais e 81 senadores estão na rede, alguns contra a vontade. Muitas as comunidades são criadas por assessores, cabos eleitorais e algumas até mantidas pelos próprios parlamentares; mas também há as que são feitas para criticá-los.

Esta é uma característica forte das redes sociais: a falta de controle. Os eleitores podem acompanhar de forma totalmente livre a carreira e o desempenho dos políticos.

Existem outros tipos de comunidades políticas e militantes, fora dos partidos. Há as ideológicas, as que assumem uma causa, estudam uma região ou uma questão.

No Paraná, quase todas as cidades têm a sua comunidade para tratar de eventos, festas, permitir troca de recados entre amigos, fazer amigos, estudar a história, discutir problemas e propor soluções. Eu mesmo participo de algumas delas e pude perceber que a maioria esmagadora é composta por jovens, mesmo aquelas que tratam de assuntos mais técnicos e áridos.

O jovem que entra ou que nasce no mundo da política não deixa de ser jovem por causa disto. Não pode e não deve abrir mão de seus gostos, hábitos e ideais. Muito menos reproduzir os discursos e a linguagem da política tradicional e abrir mão das ferramentas que tão naturalmente domina, como a comunicação pela internet e, particularmente, pelas redes sociais.

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