Dois dos seis neo-nazistas presos pela morte de Renata Ferreira e Bernardo Dayrel Pedroso podem aderir ao programa de delação premiada e revelar todo o esquema envolvendo o grupo ao qual pertenciam.
A revelação foi feita pelo promotor de Campina Grande do Sul, Octacílio Sacerdote Filho, que afirmou ainda que os presos revelaram que os nazistas estariam infiltrados em diversos partidos políticos, "para chegar ao poder pelo voto".
As legendas estão sendo investigadas pelo Ministério Público, que prefere não revelar ainda quais seriam esses partidos. A maior parte dos neo-nazistas infiltrados na política estariam no Sul do Brasil.
Os dois presos que podem colaborar com as investigações do Ministério Público são Gustavo Wendler e Rosana Almeida de Oliveira. Se ele aderirem à delação premiada poderão reduzir suas penas em até dois terços. Juntamente com os outros presos, eles respondem por homicídio duplo, com penas previstas entre 24 e 60 anos de prisão.
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