Os resultados preliminares de uma pesquisa telefônica realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) e pelo International Tobacco Control (ITC) mostram que 91,8% dos fumantes, se pudessem voltar atrás, nunca teriam começado a fumar. Além disso, metade deles disseram reparar frequentemente nas advertências contidas nos maços, enquanto 43,8% dos fumantes afirmaram se esforçar para não olhá-las. "O Brasil é um dos líderes das políticas antitabagistas e esses resultados mostram que o uso de advertências fortes contribui para que os fumantes queiram parar de fumar", disse o representante do ITC, Jeofrey Fonz.
A mesma metodologia está sendo utilizada em outros 19 países. Em comparação com os resultados já apurados, o Brasil é o segundo país com maior número de fumantes (79%) que afirmam a intenção de largar o vício. Desde 5 de maio, a indústria tabagista está sendo obrigada a estampar novas imagens, mais fortes, com advertências sobre os malefícios do fumo. Até 5 de agosto, os dois tipos de imagens poderão ser comercializados.
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