Gazeta do Povo:
Ministério Público abre investigação sobre campanha de Beto Richa
O Ministério Público do Paraná já abriu uma investigação para apurar supostas irregularidades na campanha de reeleição do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), em 2008.
A promotoria da 1ª Zona Eleitoral da capital deu início à investigação na segunda-feira (22) a partir de informações veiculadas na imprensa. De acordo com o MP-PR, o objetivo é apurar se houve emprego de recursos não contabilizados, ou seja, “caixa 2” durante a campanha, além de outros crimes eleitorais.
Camargo: tudo leva a crer que Beto sabia
O deputado estadual Fabio Camargo (PTB) afirmou ontem que prefere não acreditar na possibilidade de envolvimento do prefeito Beto Richa (PSDB) no desmonte de sua candidatura a prefeito, na coligação com o PRTB, na última eleição municipal. Mas ele deu a entender que as evidências sinalizam o contrário.
Camargo foi candidato a prefeito no ano passado em coligação com o PRTB e acabou sendo um dos maiores prejudicados pela dissidência do PRTB que apoiou a campanha tucana.
Jornale:
Oposição reivindica investigações rigorosas
Partidos de oposição a Beto Richa apelam para mobilização popular
Representantes dos partidos de oposição ao prefeito Beto Richa (PSDB) reuniram-se nesta terça-feira à tarde para reivindicar investigações rigorosas do suposto caixa 2, denunciado pelo programa Fantástico da TV Globo e das reportagens do jornal Gazeta do Povo.
Os dirigentes foram unânimes em afirmar que "os cidadãos curitibanos merecem saber a verdade". A reunião foi convocada pelos cinco vereadores de oposição na Câmara (três do PT e dois do PMDB).
O Estado do Paraná
O presidente estadual do PSDB, deputado Valdir Rossoni pediu ontem na Assembléia investigações rápidas a respeito das denúncias.
“Quanto mais rápido investigarem, mais rápido a verdade virá à tona”, disse Rossoni.
O deputado Tadeu Veneri disse que a denúncia é grave e que o PSDB e o prefeito precisam esclarecer os critérios que usaram para contratar os funcionários da administração pública. E citou que a fita é inequívoca sobre a troca de favores.
Alguns dos principais personagens do escândalo ocupavam cargos na prefeitura, destacou Tadeu Vaneri. Ele também questionou o papel do procurador geral do município, Ivan Bonilha, que está atuando como porta-voz do prefeito. “O papel do procurador é defender a administração pública e não o prefeito”, disse Veneri.
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