JORNALE
Oposição entra com pedido de CPI nesta quarta
Nesta quarta feira, os vereadores de oposição na Câmara Municipal entraram com pedido para instalação da CPI para investigar as denúncias de Caixa 2, na campanha de reeleição de Beto Richa.
GLOBO.COM
Oposição busca assinaturas para reabrir contas de Richa
Lideranças de oposição ao prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), reuniram-se ontem e decidiram levar para as ruas as denúncias que apontam para o uso de caixa 2 nas eleições municipais do ano passado.
SITE TERRA:
PF investigará denúncia de propina para apoiar Beto
O jornalista Roger Pereira
A Polícia Federal entrará, em no máximo dois dias, na investigação sobre o suposto esquema de compra de apoio e falsificação de notas fiscais ocorrido no comitê de dissidentes do PRTB, que apoiou a candidatura à reeleição do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB). A informação é do procurador regional eleitoral no Paraná, Néviton Guedes de Oliveira, que afirmou, nesta quarta-feira, que determinará abertura de inquérito policial para investigar o caso.
O procurador informou que há investigação no âmbito do Ministério Público Eleitoral desde o final da semana passada, mas que somente ontem o autor do vídeo e da denúncia, Rodrigo Oriente, concluiu a sua representação.
Lembramos a você que o assessora que o procurador do município de Curitiba e advogada da campanha do Beto Richa disse na entrevista coletiva que o procurador federal sabia há muito tempo das denúncias mas disse que não viu nada que merecesse ser investigado.
GAZETA DO POVO:
Documentos sugerem que Richa Filho sabia de repasses a comitê
Documentos entregues à Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná sugerem que o secretário da Administração de Curitiba, José Richa Filho, irmão do prefeito Beto Richa, sabia que a coordenação eleitoral do PSDB repassou dinheiro para o comitê de dissidentes do PRTB. Os dissidentes trabalharam na campanha tucana do ano passado. O material foi protocolado na procuradoria pelo ex-servidor municipal Rodrigo Oriente, que trabalhou no Comitê Lealdade, formado pelos dissidentes do PRTB. A procuradoria já abriu uma investigação para apurar o caso.
A documentação ainda indica que Richa Filho teria recebido uma prestação de contas interna dos gastos do comitê de dissidentes que trabalharam na campanha de reeleição do prefeito. Ao menos parte dessas despesas, segundo levantamento da reportagem feito no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não constam da prestação de contas de Beto Richa à Justiça Eleitoral, o que pode caracterizar caixa 2.
Rodrigo Oriente também entregou à procuradoria documentos que revelariam que o coordenador-geral da campanha de Beto, Euclides Scalco, participou de uma reunião em que foi decidido o orçamento de despesas para o “funcionamento do comitê (Lealdade) e o incentivo para que os candidatos (dissidentes do PRTB) desistissem da candidatura”.
Segundo o documento, nessa reunião com Scalco teria sido decidido que o orçamento seria de R$ 136.000, sendo R$ 10.000 para despesas gerais, R$ 30.000 para eventos, R$ 32.000 para combustível, R$ 8.000 para locação de veículos e R$ 56.000 para “ajuda financeira aos ex-candidatos”.
Chama a atenção os últimos R$ 56.000 destinados aos candidatos desistentes. No total, 35 ex-integrantes do PRTB desistiram de se candidatar no ano passado. E o vídeo que trouxe o caso a público mostra justamente parte dos desistentes recebendo a segunda parcela de um valor total de R$ 1.600. Se cada um dos 35 desistentes efetivamente tiver recebido R$ 1.600, o valor total gasto seria exatamente os R$ 56.000 que aparecem no documento.
A documentação entregue na procuradoria também aponta que, em uma reunião com Richa Filho, ficou estabelecido um cronograma de repasses para o Comitê Lealdade: R$ 25.000 em 14 de agosto de 2008; R$ 10.000 em 30 de agosto; R$ 25.000 em 11 de setembro; R$ 20.000 em 13 de setembro; R$ 10.000 em 22 de setembro; além de vales combustível pagos semalmente no valor de R$ 32.000. Os documentos mostram que, ao final da prestação de contas, o Comitê Lealdade gastou R$ 2.139,64 a mais que o orçamento previsto.
Toda a documentação foi protocolada anteontem por Rodrigo Oriente na procuradoria. Na ocasião, Oriente também prestou depoimento e reafirmou as acusações contra Richa Filho.
A prestação de contas dos gastos dos dissidentes do PRTB na campanha, segundo os documentos e o depoimento, foi elaborada por Alexandre Gardolinksi, que na época da eleição era coordenador do Comitê Lealdade e que ocupava o cargo de gestor da Secretaria Municipal do Trabalho até a última quinta-feira, quando foi demitido devido ao escândalo.
Gardolinski, segundo a acusação, teria sido quem informou Richa Filho sobre as despesas detalhadas feitas pelos dissidentes com dinheiro tucano. Na ocasião, Richa Filho era um dos coordenadores da campanha do irmão. No depoimento na procuradoria, Oriente afirmou que Gardolinski “produziu e mencionou ter entregue ao Sr. Carlos Alberto Richa e José Richa Filho a prestação de contas contendo a arrecadação e gastos do Comitê Lealdade”. “A decisão de contabilizar ou não estes recursos teria ficado a cargo do candidato e seu coordenador de campanha”, diz Oriente em um trecho do depoimento de nove páginas ao qual a reportagem teve acesso, juntamente com os documentos.
FOLHA DE SÃO PAULO: MATÉRIA DE DIMITRI DO VALLE
Construtor diz que comitê de apoio a Richa recebeu R$ 134 mil não contabilizados
Em depoimento na Procuradoria Regional Eleitoral, o construtor Rodrigo Oriente, 34, disse ontem que o comitê "Lealdade", de apoio à reeleição do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), gastou R$ 134 mil não declarados à Justiça Eleitoral no custeio de eventos da campanha em 2008. O construtor disse que, desse valor, R$ 47 mil foram bancados por ele, em empréstimo.
Oriente afirmou que a outra parte do dinheiro vinha da coligação "Curitiba o Trabalho Continua", de apoio a Richa. De acordo com o construtor, a verba era repassada ao chefe do comitê, Alexandre Gardolinski. O caso de denúncia de suposto caixa dois na campanha de Richa veio à tona com a veiculação de vídeos feitos dentro do comitê "Lealdade". Eles mostram integrantes planejando difamar adversários, assinando recibos frios e recebendo suposto dinheiro não contabilizado à Justiça Eleitoral.
MAGNA CURITIBA: MAGNACURITIBA.BLOGSPOT.COM
Justiça abre ação penal contra doadores de Richa
A Justiça Federal abriu ação penal contra quatro executivos da construtora Camargo Corrêa, a maior doadora da campanha do prefeito Beto Richa, por suposto envolvimento em remessas de valores para paraísos fiscais, lavagem de dinheiro, crimes financeiros e formação de quadrilha - esquema desmontado pela Operação Castelo de Areia, que investiga supostos crimes financeiros e doações ilegais a agremiações políticas. Também foi aberto processo contra cinco doleiros, um empresário do setor de informática e duas secretárias da diretoria da empreiteira. A decisão é do juiz Fausto Martin De Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal, amparado em denúncia da Procuradoria da República.
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