Brasil igualou recorde de medalhas em uma única edição dos Jogos Olímpicos, mas viu favoritos caírem em seus esportes
Com o fim de mais uma Olimpíada, o Brasil sai de Pequim marcado pelas conquistas individuais de Maurren Maggi e César Cielo e pelo inédito ouro da Seleção Brasileira feminina de vôlei. Em contraponto, a campanha do país também fica marcada por decepções na ginástica, no futebol, vôlei, basquete e no judô. Na China, a delegação brasileira igualou o recorde de medalhas de Atlanta-1996. Ao todo, o país subiu 15 vezes no pódio.
Os dois momentos mais marcantes foram os ouros de César Cielo e Maurren Maggi. O primeiro, transformou-se no primeiro nadador brasileiro a vencer uma final olímpica. Nos 50m livre, César não foi só o mais rápido de Pequim, mas também o mais rápido da história da competição, ao estabelecer o novo recorde olímpico. O nadador também conquistou um bronze, nos 100m livre. Já no atletismo, Maurren fez história ao se transformar na primeira mulher campeã olímpica do Brasil. No salto em altura, ninguém foi mais longe do que ela, que chegou ao ouro com apenas um centímetro de vantagem sobre a segunda colocada.
Outra conquista marcante foi a da Seleção Brasileira feminina de vôlei. Se os Estados Unidos tinham o seu "Redeem Team" no basquete, as meninas do vôlei também podem ser classificadas como um Time da Rendenção. Depois de seguidos fracassos em semifinais olímpicas, principalmente com o tão criticado "24 a 19" contra a Rússia em Atenas-2004, elas se recuperaram e, com autoridade, conquistaram o tão sonhado e inédito ouro olímpico.
Judô e vela mantêm tradição de medalhas olímpicas. Taekwondo faz história
Dois esportes travaram uma verdadeira briga pelo posto de maior vencedor de medalhas para o Brasil. O judô, um dos que mais prometia medalhas para o Brasil, ficou dividido entre a decepção e a glória. Campeões mundiais, João Derly, Tiago Camilo e Luciano Corrêa não chegaram ao ouro. Apenas Tiago saiu de Pequim com uma medalha, a de bronze. Além dele, Ketleyn Quadros e Leandro Guilheiro também subiram ao pódio com o bronze no peito. Ketleyn foi a primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha olímpica individual.
Na vela, outra marca inédita. O bronze de Fernanda Oliveira e Isabel Swan, na classe 470 Feminina, foi a primeira medalha da vela brasileira conquistada por mulheres em Olimpíadas. O feito foi alcançado após a vitória na Medal Race. Na classe Star, Robert Scheidt e Bruno Prada ficaram com a prata. Scheidt se transformou no primeiro atleta brasileiro a subir quatro vezes seguidas em um pódio olímpico. Foi ouro em Atlanta-1996 e Atenas-2004, e prata em Sydney-2000, todos na classe Laser.
A vela acabou vitoriosa no duelo particular com o judô. Saiu de Pequim com 16 medalhas na história, enquanto que o judô terminou com 15 conquistas olímpicas.
No taekwondo, Natalia Falavigna conquistou a primeira medalha da história do país na modalidade. Após ser derrotada na semifinal na decisão dos juízes, a lutadora se recuperou e conquistou a medalha de bronze em vitória inquestionável.
Futebol e ginástica decepcionaram em Pequim
Dois do mais esperados ouros para o Brasil estavam no futebol, com as Seleções masculina e feminina. Os homens, em sua eterna busca pelo único título que falta ao futebol brasileiro, fracassaram diante da Argentina na semifinal. Uma derrota que vai ficar marcada pelo verdadeiro chocolate dado pelos hermanos, que venceram por 3 a 0. No fim, restou se contentar com o bronze.
Já as mulheres queriam superar a prata de Atenas-2004. Começaram bem, passaram pela poderosa Alemanha na semifinal, mas acabaram batendo na trave mais uma vez. Perderam a final para o mesmo adversário de quatro anos antes, os Estados Unidos.
Na ginástica artística , Diego Hypolito era dado como ouro certo na prova de salto. No último movimento de sua apresentação na final, o ginasta caiu sentado e viu o sonho olímpico ir por água abaixo. Visivelmente abalado, Diego foi retrato da frustração brasileira. Entre as mulheres, o Brasil chegou pela primeira vez em uma final por equipes, terminando na oitava colocação. Individualmente, foram outras quatro finais, com Jade Barbosa (salto e individual geral), Ana Silva (individual geral) e Daiane dos Santos (solo). Todas sem medalhas.
Vôlei de praia e basquete tiveram resultados abaixo do esperado
A Seleção masculina de vôlei não conseguiu encerrar seu ciclo olímpico com o bicampeonato. Vivendo um momento de transição, a equipe foi derrotada pelos Estados Unidos na final. Muitos jogadores se emocionaram, pois se despediam das Olimpíadas. A geração que conquistou tudo no vôlei sai de cena com uma medalha de prata.
Na areia, o vôlei brasileiro também viveu uma edição de derrotas. No feminino, pela primeira vez desde a estréia da modalidade, em Atlanta-1996, o Brasil ficou sem medalhas. Ana Paula e Larissa caíram nas quartas-de-final, diante das bicampeãs americanas Walsh e May. Já Renata e Talita, que também perderam para as americanas, na semifinal, acabaram derrotadas na disputa pelo bronze.
Entre os homens, duas medalhas, mas nenhuma de ouro. Ricardo e Emanuel e Márcio e Fábio Luiz fizeram uma semifinal olímpica. A primeira dupla, Ricardo e Emanuel, perdeu e conquistou a medalha de bronze. Os vencedores, Márcio e Fábio Luiz, foram à final e não conseguiram superar os americanos Rogers e Dalhausser, terminando com a prata.
O basquete, representado apenas pelas mulheres, terminou Pequim-2008 com sua pior participação na história. Em cinco jogos, a equipe brasileira conseguiu apenas uma vitória e foi eliminada ainda na primeira fase.
Outros esportes tradicionais também saíram de Pequim sem pódio. O hipismo teve o cavaleiro Rodrigo Pessoa como melhor colocado, em quinto, na prova individual de saltos. O boxe chegou a duas quartas-de-final e por pouco não chegou a uma medalha olímpica. Os representantes brasileiros no tênis e tênis de mesa não foram longe em suas chaves. E, por fim, o handebol do Brasil acabou eliminado ainda na fase de grupos , tanto no masculino como no feminino.
Os dois momentos mais marcantes foram os ouros de César Cielo e Maurren Maggi. O primeiro, transformou-se no primeiro nadador brasileiro a vencer uma final olímpica. Nos 50m livre, César não foi só o mais rápido de Pequim, mas também o mais rápido da história da competição, ao estabelecer o novo recorde olímpico. O nadador também conquistou um bronze, nos 100m livre. Já no atletismo, Maurren fez história ao se transformar na primeira mulher campeã olímpica do Brasil. No salto em altura, ninguém foi mais longe do que ela, que chegou ao ouro com apenas um centímetro de vantagem sobre a segunda colocada.
Outra conquista marcante foi a da Seleção Brasileira feminina de vôlei. Se os Estados Unidos tinham o seu "Redeem Team" no basquete, as meninas do vôlei também podem ser classificadas como um Time da Rendenção. Depois de seguidos fracassos em semifinais olímpicas, principalmente com o tão criticado "24 a 19" contra a Rússia em Atenas-2004, elas se recuperaram e, com autoridade, conquistaram o tão sonhado e inédito ouro olímpico.
Judô e vela mantêm tradição de medalhas olímpicas. Taekwondo faz história
Dois esportes travaram uma verdadeira briga pelo posto de maior vencedor de medalhas para o Brasil. O judô, um dos que mais prometia medalhas para o Brasil, ficou dividido entre a decepção e a glória. Campeões mundiais, João Derly, Tiago Camilo e Luciano Corrêa não chegaram ao ouro. Apenas Tiago saiu de Pequim com uma medalha, a de bronze. Além dele, Ketleyn Quadros e Leandro Guilheiro também subiram ao pódio com o bronze no peito. Ketleyn foi a primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha olímpica individual.
Na vela, outra marca inédita. O bronze de Fernanda Oliveira e Isabel Swan, na classe 470 Feminina, foi a primeira medalha da vela brasileira conquistada por mulheres em Olimpíadas. O feito foi alcançado após a vitória na Medal Race. Na classe Star, Robert Scheidt e Bruno Prada ficaram com a prata. Scheidt se transformou no primeiro atleta brasileiro a subir quatro vezes seguidas em um pódio olímpico. Foi ouro em Atlanta-1996 e Atenas-2004, e prata em Sydney-2000, todos na classe Laser.
A vela acabou vitoriosa no duelo particular com o judô. Saiu de Pequim com 16 medalhas na história, enquanto que o judô terminou com 15 conquistas olímpicas.
No taekwondo, Natalia Falavigna conquistou a primeira medalha da história do país na modalidade. Após ser derrotada na semifinal na decisão dos juízes, a lutadora se recuperou e conquistou a medalha de bronze em vitória inquestionável.
Futebol e ginástica decepcionaram em Pequim
Dois do mais esperados ouros para o Brasil estavam no futebol, com as Seleções masculina e feminina. Os homens, em sua eterna busca pelo único título que falta ao futebol brasileiro, fracassaram diante da Argentina na semifinal. Uma derrota que vai ficar marcada pelo verdadeiro chocolate dado pelos hermanos, que venceram por 3 a 0. No fim, restou se contentar com o bronze.
Já as mulheres queriam superar a prata de Atenas-2004. Começaram bem, passaram pela poderosa Alemanha na semifinal, mas acabaram batendo na trave mais uma vez. Perderam a final para o mesmo adversário de quatro anos antes, os Estados Unidos.
Na ginástica artística , Diego Hypolito era dado como ouro certo na prova de salto. No último movimento de sua apresentação na final, o ginasta caiu sentado e viu o sonho olímpico ir por água abaixo. Visivelmente abalado, Diego foi retrato da frustração brasileira. Entre as mulheres, o Brasil chegou pela primeira vez em uma final por equipes, terminando na oitava colocação. Individualmente, foram outras quatro finais, com Jade Barbosa (salto e individual geral), Ana Silva (individual geral) e Daiane dos Santos (solo). Todas sem medalhas.
Vôlei de praia e basquete tiveram resultados abaixo do esperado
A Seleção masculina de vôlei não conseguiu encerrar seu ciclo olímpico com o bicampeonato. Vivendo um momento de transição, a equipe foi derrotada pelos Estados Unidos na final. Muitos jogadores se emocionaram, pois se despediam das Olimpíadas. A geração que conquistou tudo no vôlei sai de cena com uma medalha de prata.
Na areia, o vôlei brasileiro também viveu uma edição de derrotas. No feminino, pela primeira vez desde a estréia da modalidade, em Atlanta-1996, o Brasil ficou sem medalhas. Ana Paula e Larissa caíram nas quartas-de-final, diante das bicampeãs americanas Walsh e May. Já Renata e Talita, que também perderam para as americanas, na semifinal, acabaram derrotadas na disputa pelo bronze.
Entre os homens, duas medalhas, mas nenhuma de ouro. Ricardo e Emanuel e Márcio e Fábio Luiz fizeram uma semifinal olímpica. A primeira dupla, Ricardo e Emanuel, perdeu e conquistou a medalha de bronze. Os vencedores, Márcio e Fábio Luiz, foram à final e não conseguiram superar os americanos Rogers e Dalhausser, terminando com a prata.
O basquete, representado apenas pelas mulheres, terminou Pequim-2008 com sua pior participação na história. Em cinco jogos, a equipe brasileira conseguiu apenas uma vitória e foi eliminada ainda na primeira fase.
Outros esportes tradicionais também saíram de Pequim sem pódio. O hipismo teve o cavaleiro Rodrigo Pessoa como melhor colocado, em quinto, na prova individual de saltos. O boxe chegou a duas quartas-de-final e por pouco não chegou a uma medalha olímpica. Os representantes brasileiros no tênis e tênis de mesa não foram longe em suas chaves. E, por fim, o handebol do Brasil acabou eliminado ainda na fase de grupos , tanto no masculino como no feminino.
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