A Gazeta do Povo de hoje, (14), traz uma matéria que fala sobre o uso da internet nas campanhas eleitorais, onde políticos brasileiros usam as redes sociais para divulgar suas ações e estabelecer um contato mais direto com a população.
No mês passado, (maio), escrevi um artigo sobre esse tema; A juventude, as redes sociais e a política.
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A juventude, as redes sociais e a política.
João arruda
A Internet provoca mudanças de comportamento e nas formas de relacionamento. Os sites de relacionamento, que há pouco tempo era mera diversão de adolescente, começa a ser incorporado como importante veículo de comunicação.
Uma pesquisa feita no Congresso mostrou que 75% dos 513 deputados federais e 81 senadores estão na rede, alguns contra a vontade. Muitas as comunidades são criadas por assessores, cabos eleitorais e algumas até mantidas pelos próprios parlamentares; mas também há as que são feitas para criticá-los.
Esta é uma característica forte das redes sociais: a falta de controle. Os eleitores podem acompanhar de forma totalmente livre a carreira e o desempenho dos políticos.
Existem outros tipos de comunidades políticas e militantes, fora dos partidos. Há as ideológicas, as que assumem uma causa, estudam uma região ou uma questão.
No Paraná, quase todas as cidades têm a sua comunidade para tratar de eventos, festas, permitir troca de recados entre amigos, fazer amigos, estudar a história, discutir problemas e propor soluções. Eu mesmo participo de algumas delas e pude perceber que a maioria esmagadora é composta por jovens, mesmo aquelas que tratam de assuntos mais técnicos e áridos.
O jovem que entra ou que nasce no mundo da política não deixa de ser jovem por causa disto. Não pode e não deve abrir mão de seus gostos, hábitos e ideais. Muito menos reproduzir os discursos e a linguagem da política tradicional e abrir mão das ferramentas que tão naturalmente domina, como a comunicação pela internet e, particularmente, pelas redes sociais.
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